18 de dezembro de 2016

voando alto

Espetacular é como descrevo o projeto do novo aeroporto da Cidade do México.Desenvolvido pelo escritório do super arquiteto Norman Foster, o projeto encontra vários desafios pelo caminho,porém, nada é imposível!

3 de dezembro de 2016

macaco velho



Ano novo chegando, hora de virar a página. E pra clicar pela terceira vez o calendário mais famoso do mundo, o veterano Peter Lindbergh convidou feras como Jessica Chastain, Penélope Cruz, Nicole Kidman, Rooney Mara, Helen Mirren, Julianne Moore, Lupita Nyong’o, Charlotte Rampling, Lea Seydoux, Uma Thurman, Alicia Vikander, Kate Winslet, Robin Wright e Zhang Ziyi.
O que elas tem em comum? Além de ótimas artistas, todas são providas de uma beleza natural, tema explorado ao maximo nesse que será o quadragésimo quarto calendário da Pirelli.

Lindbergh, quis retratar as mulheres, mas não por meio da sua perfeição, mas sim de sua sensibilidade e de suas emoções. O título dessa edição é “Emocional”, valorizando não uma perfeição artificial, mas o mundo real e as emoções que estão por trás dos rostos dessas mulheres.
"Como artista, sinto a responsabilidade de libertar as mulheres da ideia de juventude e de perfeição eternas. O ideal de beleza perfeita promovido pela sociedade é uma meta inatingível” -disse Lindbergh.

O resultado é um Calendário composto por 40 fotografias ─ incluindo retratos e ambientes ─ tiradas não só no estúdio mas também em vários espaços metropolitanos e cenários ao ar livre, como ruas, fast-foods e hotéis decadentes no centro da cidade de Los Angeles, no Times Square (Nova York), no teatro Sophiensale (Berlim) nos telhados dos estúdios em Nova York e em Londres, e na praia de Le Touquet.


A teoria é linda,mas vamos combinar que com um time de mulheres como este o uso de make-up nunca foi tão desnecessário.
Quem ganha? todos, inclusive os borracheiros! 

27 de outubro de 2016

cadê?

Nos tempos de faculdade (cursei moda na FASM) frequentei muitos desfiles de moda atrás de inspirações. Com o tempo, e já estilista, passei a frequentá-los profissionalmente, participando dos backstages e conhecendo todos os  passos dessas produções que aos poucos se tornaram verdadeiros espetáculos.
Perdi a conta de quantos já fui.
Desde o extinto concurso Smirnoff Awards, que revelava novos talentos, ao precursor Morumbi Fashion, depois transformado em SPFW. Enfim, desfiles não faltam em meu currículo.
Vi a Gisele, vesti a Gisele, assim como todas suas colegas “angels” da Victoria Secret. Conheci stylists (profissão nova na época), figurinistas, dj’s, acessoras de imprensa e todo o circo armado para essas megaproduções.
Presenciei a palhaçada que rola para garantir um lugar na primeira fila , que deveria ser para formadores de opinião, mas que aos poucos foram substituídos por celebridades and wanna be’s.
A partir desse momento percebi que a grande maioria das pessoas que frequentavam esses desfiles frequentavam para verem e serem vistos. Mas para verem o que? As celebridades e uber models, oras! Pelo menos era isso que eu via. Conto nos dedos os desfiles que fui onde o que reinaram foram as criações dos estilistas, que deveriam ser a estrela principal. Nem menciono os estilistas, que na maioria das vezes eram escondidos no backstage sendo substituídos pelos donos das grandes marcas, que fingiam ser os verdadeiros criadores por mera questões egocêntricas.
Quanto as coleções que me chamaram a atenção por sua beleza e criatividade, conto nos dedos as que vi , e não me esqueci.
Walter Rodrigues foi um desses. Tive a sorte de trabalhar com ele e pude ver de perto a essência de um estilista de verdade. Em seus desfiless, me encantava e me inspirava com suas inspirações nipônicas e bom gosto na medida certa. Modelagem, corte e cartela de cores impecáveis. Clô Orozco da extinta Huis Clôs era outra que me inspirava com suas formas e estilo minimalista.
Sim, sei que tudo já foi inventado (e já saí da faculdade sabendo disso), mas também sei que hoje dependemos das releituras do que já foi criado. Releituras, seriam peças nas quais os designers se inspiraram para então as recriarem sobre um outro olhar. Neste olhar estaria embutido o seu estilo próprio, dando uma cara nova á peça  deixando-a com a cara do estilista.
Quando percebi que nada mais me interessava nessas passarelas, abandonei-as.
Não que eu tenha deixado de gostar do assunto pois ainda sou apaixonada por moda e criação. Simplesmente percebi que no Brasil os valores estavam completamente invertidos. Deixei de acompanhar esses desfiles de egos para encontrar inspirações em outros lugares.
Muito raro um bom estilista ser um bom administrador. Simplesmente pelo fato de arte e dinheiro não se misturarem.Por isso,os bons se foram.
Ora desistiram por falta de e$tímulo, ora faliram mesmo. Alguns venderam suas marcas, perderam seus nomes e passaram a criar copos de requeijão e band-aid (vide Herchcovitch/Isabela Capetto) e mini coleções para grandes magazines. Marcas foram vendidas e queimadas. 
E não pense que é só no Brasil não. Há anos não vejo um estilista com estilo despontar.E não é que eu esteja alienada.Acabo de voltar de uma mini-temporada em NY, onde não vi absolutamente nenhuma novidade.
Cadê o novo Issey Miyake com uns plissados repaginados? A nova Rei Kawakubo inovando nas formas e desconstruindo tudo o que já foi construído? Um novo Galliano transformando Versailles em seu reino novamente? Mas que este não seja tão idiota quanto o nosso, acabando sua carreira com comentários racistas de péssimo gosto.
Issey Miyake-pleats please!


Rei Kawakubo para Comme des Garçons


John Galliano em seu tempos áureos na maison Dior

Enfim, escrevo este post como um desabafo mesmo. Uma forma de eu tentar encontrar uma resposta para o que tanto procuro. Onde estão os verdadeiros talentos? Quero ver meus olhos brilharem perante uma novidade.
Existir sei que existem. O que falta mesmo são oportunidades, essas cada vez mais raras em tempos de fast-fashion engolindo o mercado vendendo roupitchas de péssima qualidade feitas por escravos em pleno século XXI.

Muito triste.

20 de setembro de 2016

não confunda

Moda é o que se vê nas revistas e nas vitrines. Algumas pessoas se identificam com o que está na moda e usam essas roupas normalmente, adaptando-as ao seu estilo e parecendo natural. O triste é quando isso não acontece, formando as fashion victims, pessoas que não identificam seu estilo e acabam se rendendo ao que está na moda.

Ser básica também é fácil, por isso, as mais recatadas que não querem se arriscar optam por esse estilo. Mas enganam-se as que pensam que estarem básicas é estarem bem vestidas.Os básicos também tem cortes e modelagens e nem todos caem bem em todas as pessoas.

Estilo é o que se vê nas pessoas.Estilo é o que define as pessoas.Estilo é atitude.Estar na moda é fácil, difícil é definir seu estilo próprio e ser fiel a ele de forma original.Sendo extravagante ou básica, o importante é se conhecer, e não importa qual seja seu estilo, estar confortável com o look e se sentir bonita nele é a chave do sucesso!




18 de setembro de 2016

abc deu

O assunto hoje é escolar.Desde que me conheço como estudante nunca gostei de ir á escola.Também não tenho amigos que gostavam. Nenhum! 
A começar pelo horário desumano de fazer uma criança madrugar, tomar café da manhã de qualquer jeito e sair correndo. Já faz com que a criança se sinta em desvantagem desde o começo, criando um inimigo desde o primeiro dia de aula-a escola-o relógio.
Hoje já não frequento mais escolas, mas tenho filhos que compartilham do mesmo sentimento. Assim como eu tinha, eles também têm uma dificuldade enorme em concentrarem-se no conteúdo dado em aula, e assim como eles, vejo muitos outros com a mesma dificuldade: o tal déficit de atenção, que pra mim nada mais é do que puro tédio. Aí começam as conversas paralelas em busca de um conteúdo mais agradável.Totalmente compreensível, se não fosse encarado como falta de educação.
Tá certo que há muitas matérias que possam simplesmente não interessá-los, mas a forma com que as aulas são conduzidas representam 99% (segundo eu mesma,rs) o quanto eles vão absorvê-la.
No caso das aulas de história, não seria óbvio que filmes, animações ou interpretações tornariam essas aulas mais leves e até mais gostosa? Com uma pipoquinha então...Porque não? No lanche pode!


 
Reparem o nível de concentração dessas crianças 
E matemática? O tal material dourado, odiado entre muitos, não poderia ser facilmente substituído por peças de Lego? Além das contas, novas formas e construções também surgiriam, criando mais conteùdo para a matéria.Isso de uma forma espontânea e recreativa.

Nas aulas de ciências, porque não partir pra casos reais pedindo para que os outros alunos levem seus raios-x de fraturas ou sei lá, simplesmente humanizar essas aulas maçantes. Física, química, matérias facilmente resolvidas com aulas de culinária, por exemplo.Existe algum exemplo melhor do que fazer um bolo e mostrar  como de fato ocorre a fermentação?
Quanto ás aulas de arte, essas me doem como uma facada! Apesar de serem a minha preferida, sempre foram muito chatas,limitando a criança a usar somente os materiais oferecidos naquele dia.
Não sei se a culpa é dos professores, do sistema mais que ultrapassado exigido pelo Mec ou se sou eu mesma a chata. Isso sem mencionar as matérias. Que tal incluírem educação financeira, direito constitucional básico, empreendedorismo e inovação por exemplo? E educação emocional? Loucura total aprendermos a lidar com emoções?
O que sei é que em países como a Suécia e Finlândia, já implementaram sistemas bem mais lúdicos e modernos, onde as crianças aprendem pondo a mão na massa e os resultados são totalmente positivos.


Nem preciso ir tão longe.Outro dia li uma matéria de uma escola no Piauí, também adepta a esses métodos lúdicos e motivadores.
Na boa, entregar a crianças que mal sabem atravessar as ruas textos com palavras difíceis ajuda em que em tempos onde tudo vira abreviação nos celulares e presidente vira presidenta?
Um pouco de bom senso é bom e de graça!
E antes que me mandem procurar uma Waldorf, respeito  muito o método, mas não se trata da minha realidade muito menos a realidade da grande maioria dos brasileiros.
Chegou a hora de mudanças, e isso deve ser cobrado.Não é a toa que a grande maioria dos vestibulandos não tem ideia do que querem prestar.
É o nosso futuro em jogo!
Se quisermos nossos filhos criativos e trabalhando em empresas nada convencionais como a Google, não podemos mais aceitar esse modelo de escola arcaico que nos oferecem.

7 de setembro de 2016

para-tudo

Abertura das para-olimpíada

TEVE
-O salto mais radical que já vi!
-João Carlos Martins emocionando com o hino nacional
-vaias ao Temer
-Fernanda Linda
-piscina virtual petacular com nosso super-atleta nadando
-sexy Amy num modelitcho e performance muito mais fashion que o de Gisele
-Antonio Delfino com a tocha em um braço e lágrimas no outro
-Marcia que cai mas levanta e é aplaudida em pé
-atleta cega Adria Rocha no momento em que ela mais quis enxergar na vida
-Clodoaldo Silva resolvendo o problema que nenhuma prefeitura resolve,transformando escadas em rampas
-show pirotécnico espetacular

NÃO TEVE
-ninguém pra avisar a Serena Williams parar de jogar
-ninguém pra me avisar pra parar de ver a Serena Williams jogar
Pena,mas só vi os melhores momentos.É nossa super mídia valorizando os para-olímpicos desde a abertura!
Dessa vez não vou torcer pelo Brasil,e sim por esses verdadeiros heróis!


15 de março de 2016

igreja pop

Vejam que bacana que o artista espanhol Okuda San Miguel fez, em uma igreja abandonada no município de Llanera, na Espanha. Okuda, através de uma parceria com a RedBull, transformou o interior da igreja com mais de 100 anos em um skate park indoor.
Através de um crowdfunding prévio, em apenas 7 dias Okuda conseguiu completar seu projeto The Skate Church. 
O ambiente todo parece um caleidoscópio de cores que revitaliza a igreja de maneira contemporânea e jovial.La Iglesia Skate foi porduzida por Ink and Movement e Iniciativas Habitat, em colaboração com a fundação Church Brigade. O projeto foi patrocinado por Red Bull, Miller Division, Montana Colors e Socketines.










31 de janeiro de 2016

espiando de leve

Por acaso eu vi. Depois de tantos anos vendo muito de nada, me deparei com o canal E¡ bem no momento red carpet do SAG Awards 2016(diferente do programa fashion police, onde os looks são comentados).
Vi pouco,mas gostei do que vi.

A novata Alicia Vikander, indicada por “Garota Dinamarquesa” fez bonito (apesar da foto não ajudar muito) num Louis Vuitton de paetês de linhas retas,com desenhos geométricos.



Mas foi ela, mais uma vez a musa das musas, que me fez abrir o notebook pra começar a escrever sobre os looks da noite:
Nicole Kidman simplesmente radiou em um Gucci fluido brilhante com estampas geométricas remetendo aos anos 70. Seus cabelos,soltos e levemente ondulados, moldavam o look com perfeição.Grace Kelly certamente aprovaria!



Já Julianne Moore, que geralmente acerta, errou, feio num Givenchy dourado que nem na passarela ficou bacana.



Brie Larson arriscou num Versace azul totalmente dejá vu (ok,dessa vez os alfinetes foram substituídos por nós) e com excesso de informações,mas sinceramente, até que caiu bem nela.



As irmãs Kate e Rooney Mara, ambas de Valentino, deixam claro que classe não é pra qualquer uma.Nesse caso, apenas Rooney foi a abençoada.




Cate Winslet num Armani verde sequinho também estava bem alinhada e elegante!















Thats it!

11 de janeiro de 2016

tecendo arte

Já postams antes sobre as obras incríveis de Gabriel Dawe, mas quando o "o reino livre de Renwick Gallery do Smithsonian American Art Museum" foi cedido ao artista mexicano baseado no Texas, ele decidiu usar 60 milhas de linha colorida para criar incríveis arco-íris do chão ao teto, abrangendo todo o espaço.
Conhecido por suas tecelagens arquitetônicas, que são muitas vezes confundidos com raios fugazes de luz, Dawe é aparentemente inspirado por memórias dos céus acima de Cidade do México e do Leste do Texas, sua infância e casas atuais, respectivamente. O material e cores vivas lembram também os bordados encontrados em toda parte na  durante a educação de Dawe. 
Para criar suas instalações espetaculares, Dawe define individualmente cada linha de costura, do chão ao teto, para criar um enorme espectro de cor. Usando 15 máscaras que representam todo o espectro de luz visível, sua série 'Plexus A1' levou 10 dias para ser concluído com camada sobre camada de fios de poliéster. Aqui, partilhamos algumas imagens da exposição, juntamente com a continuação dos trabalhos similares.
Originalmente da Cidade do México, Dawe cria instalações site-specific que exploram a conexão entre moda e arquitetura, e como eles se relacionam com a necessidade humana de abrigo em todas as suas formas. Seu trabalho é centrado em torno da exploração de têxteis, com o objetivo de examinar a construção complicada de gênero e identidade em sua México natal e tentando subverter as noções de masculinidade e machismo predominante nos dias de hoje.
Seu trabalho tem sido exibido internacionalmente e recentemente obteve seu mestrado na Universidade do Texas, em Dallas. 
Descubra mais sobre o artista AQUÍ.