O fato é que está imperdível a exposição ‘Paris Haute Couture’ , em Hôtel de Ville, que retrata os 150 anos de história da alta-costura parisiense. Segundo o texto da mostra, muito mais do que francês, esse métier é particularmente parisiense pois ele reflete o estilo de vida da sociedade rica da época de sua criação (1858).
A primeira parte da exibição é bem didática, e com textos apenas em francês (ato típico parisiense que eu adoro,diga-se de passagem). Aqui é explicado o básico da história da alta-costura com datas e nomes importantes. Aprendemos também algumas regras e requisitos que um estilista precisa seguir para ser considerado um estilista de ‘alta-costura’, já que muitos não fazem idéia do que a diferencia de um "couture" ou mesmo de um mero "pret-a-porter". Essas regras foram reformuladas em 2001 para se adequarem melhor aos tempos modernos e permitir a entrada de novos membros, já que desde os anos 70 o número de ‘maisons haute couture’ vinha diminuindo consideravelmente.
Ainda nessa parte, podemos ver fotos do dia-a-dia de trabalho das maisons. Croquis originais feitos pelos estilistas e amostras de bordados e plissados intrincadíssimos são expostos. Interessantíssimo também, é a forma que é exposta um pequeno resumo das etapas de produção de um vestido, no caso, um Chanel de 2012. Começamos pelo belíssimo croquí desenhado por Karl Lagerfeld, passando pelas amostras de bordados e flores decorativas, pelo modelo-teste feito em morim, até chegarmos ao vestido finalmente pronto. Conte-se entre uma etapa e outra horas e horas de trabalho (o que poucos realmente sabem e valorizam).
A primeira parte da exibição é bem didática, e com textos apenas em francês (ato típico parisiense que eu adoro,diga-se de passagem). Aqui é explicado o básico da história da alta-costura com datas e nomes importantes. Aprendemos também algumas regras e requisitos que um estilista precisa seguir para ser considerado um estilista de ‘alta-costura’, já que muitos não fazem idéia do que a diferencia de um "couture" ou mesmo de um mero "pret-a-porter". Essas regras foram reformuladas em 2001 para se adequarem melhor aos tempos modernos e permitir a entrada de novos membros, já que desde os anos 70 o número de ‘maisons haute couture’ vinha diminuindo consideravelmente.
Ainda nessa parte, podemos ver fotos do dia-a-dia de trabalho das maisons. Croquis originais feitos pelos estilistas e amostras de bordados e plissados intrincadíssimos são expostos. Interessantíssimo também, é a forma que é exposta um pequeno resumo das etapas de produção de um vestido, no caso, um Chanel de 2012. Começamos pelo belíssimo croquí desenhado por Karl Lagerfeld, passando pelas amostras de bordados e flores decorativas, pelo modelo-teste feito em morim, até chegarmos ao vestido finalmente pronto. Conte-se entre uma etapa e outra horas e horas de trabalho (o que poucos realmente sabem e valorizam).
Na segunda parte da exibição, voilá! Agora sim, as obras em si, ou seja, os vestidos. São pouco mais de 100 peças que mostram não só a evolução da alta-costura, mas também a evolução dos costumes e da estética no último século. As criações vão desde aquelas do primeiro grande ‘couturier’, Charles Frederick Worth, até recentíssimos vestidos da conceitual Maison Martin Margiela e da jovem Bouchra Jarrar, ex-assistente de Nicolas Ghesquière na Balenciaga.
Enfim, se faltavam motivos para escolher Paris como o próximo destino, acho que agora sobram...
PS. Quer outro? A exposição é grátis!
“Paris Haute Couture”
– 2 de março a 6 de julho – segunda à sábado de 10h às 19h
Hôtel de Ville – Salle St-Jean – 5 rue Lobau – 75004 Paris – metrô linhas 1 e 11 – estação Hôtel de Ville
