22 de janeiro de 2014

alô alô

Depois de um tempinho procurando o numero telefônico da Vivo, encontro ele lá, em letras minúsculas, no cantinho da página, meio que rejeitado, só para os desesperados encontrarem mesmo. Ligo pela terceira vez, já que não resolveram o meu problema de linha cruzada e chiados nas outras duas oportunidades que tiveram.
Lá vou eu, anotar o número do protocolo. Depois de ouvir o gentil homem da gravação explicar algumas coisas, ele pede para que desligue o seu telefone e ligue de outro, caso contrário não seria possível resolver o problema. Até entendo,mas e quem só tem um? 
Lá vou eu gastar os impulsos do meu celular com mais um telefonema inútil.
Ligo de novo, novo numero de protocolo anotado. Quando consigo finalmente falar com um ser, de carne e osso, eu mal consigo ouvi-lo de tão ruim que é a qualidade do aparelho que eles usam.
Depois de explicar o que aconteceu, ele me passa um novo numero de protocolo. 
-Mas e aquele que eu anotei?
-Ah, aquele é outro, agora é esse dona. Anota aí.
Em seguida ele me passa um numero gigantesco e obviamente se enrolou no meio tendo que me repeti-lo mais duas vezes.
-Está tudo ok com sua linha, dona.
Obviamente não estava, caso contrário eu não estaria fazendo essa ligação. 
Enfim, numero de protocolo anotado e a promessa de uma visita em 24 horas.
Pra quê? Pra me dizerem que está tudo ok e que o problema é interno (já chequei internamente e sei que não é).
24 horas se passaram, e não é que um fofo me ligou dizendo que estava fazendo testes na rua ao lado e que depois viria para a minha rua. Luz no fim do tunel!!!
Algumas horas depois, ele retorna a ligação. Mal consegui ouvir sua voz pois a linha estava cruzada e precisei dispensar a outra dupla (essa parte é fogo). Após presenciar o barraco telefônico, consegui sensibilizar o moço com o meu drama diário, e desliguei com a promessa de que tudo iria se normalizar.
Ele sumiu.E minha linha continua com chiado e cruzada....

Alô Brasil! Que você acorde de vez e faça desse país um lugar mais habitável.