Versace
Donatella errou bastante nessa coleção.Começando pela trilha sonora, mais brega impossível, da Lady Gaga.Nada contra Gaga,mas a música era terrível. A cartela de cores nada harmoniosa contava com tecidos lamês,e outros fluidos.Os tradicionais modelitos Barbies não poderiam deixar de faltar. Achei que faltou unidade, no geral.Não gostei.
Dior
Com uma cartela de cor pobre e alvi-negra, parece ter descoberto o laser hoje e se esqueceu completamente do glamour.Sem muitas novidades nos modelos, todos bem arejados e sem muita graça.
Alexis Mabile
Mostrou tudo e um pouco mais que aprendeu com Nina Ricci, Ungaro, Galliano e YSL, maisons no qual o moço já colaborou. Achei o desfile dele absolutamente chique e muito glamuroso, onde divas repletas de borboletas brancas nas cabeças desfilavam seus longos com cortes impecáveis e brilhos na medida certa. As cores estavam perfeitas: creme, nude e dourado. Pra mim, the best!
Chanel
O circo foi armado no Grand Palais, com toda a super produção que Karl adora explorar, com direito a uma mini orquestra ao vivo. O cenário futurista e branco trouxe as modelos descendo as escadas com penteados espetados, um make com strass nos olhos, muito tweed e tenis nos pés, o que trouxe dinamismo e jovialidade ao desfile.
As modelos usaram e abusaram dos acessórios esportivos como pochetes e joelheiras e cotoveleiras deixando claro a influência do mundo esportivo.Os tons escolhidos para essa coleção foram os pastéis. Muito tweed (óbviamente), brilhos na medida certa e um pouco de tecido metalizado.
Os modelos, em sua maioria, bem estruturados, deixando a cintura bem evidênciada.Outros mais leves e fluidos com brilho na medida certa.
O grand finale foi marcado pela entrada de uma noiva descontraída na companhia de um menininho que era a cara do pequeno príncipe.
Sim, nos últimos anos ele provou á todos que conseguiu abandonar de vez seu lado brega e acertou mais uma vez na sua coleção. O cara é mestre da haute e os modelos caem feito luvas nas modelos, que passam a virar divas. Com uma cartela de cor harmoniosa, que incluía o nude, branco, cinza, um degradê de preto e cinza, vermelho lavado ,azul celeste e dourado, a coleção fluiu sem grandes novidades, com um tropeção da modelo(deu dó) mas com muita chiqueteza.Mas o pecado foi a noiva,onde Saab deslizou, errou a mão e relembrou os seus tempos de exageros.Mas no geral gostei muito.
Suas touquinhas já viraram marca registrada, mas dessa vez elas carregavam um toque cigano como inspiração.Tudo bem clássico e extremamente chique. Armani manteve suas outras marcas registradas como seus listrados horizontais, tailleurs e um brilho luxuoso que só ele consegue fazer com suas pedras.Os tons de cinza predominavam a passarela, mas sem deixá-la monótona.
