19 de agosto de 2013

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Lendo o jornal de hoje, me deparei com um texto que me chamou muito a atenção.
Logo no início,a seguinte frase:

"Sou uma adolescente que mora em Nova York. Todos os meus amigos têm redes sociais --Instagram, Vine, Snapchat etc. Quando eu era mais nova, só falava sobre o Facebook. Mãe, quero um Facebook!", e outras queixas que só uma mãe suporta.

Em seguida,a menina continua...
"Mas agora, aos 13 anos, venho percebendo algo de diferente. O Facebook vem perdendo os adolescentes recentemente, e acho que sei o motivo.
Parte da razão para que o Facebook esteja perdendo a atenção de minha geração é que existem outras redes agora. Quando eu tinha dez anos, ainda não tinha idade para um Facebook.

Mas uma coisa mágica chamada Instagram havia acabado de aparecer --e nossos pais nem faziam ideia de que houvesse uma idade mínima para inscrição. Meus amigos todos logo tinham Instagrams.

Agora que temos idade suficiente para um Facebook, não queremos mais. Quando chegou o momento em que estávamos autorizados a ter um Facebook, todos estávamos obcecados com o Instagram.

Isso me conduz ao ponto seguinte. Ainda que eu tenha Facebook, nenhum dos meus amigos tem. 

Decidi ter uma conta no Facebook para descobrir qual era a graça do site. Logo descobri que o Facebook é inútil se você não tem amigos lá. Meu único amigo no site é, tipo, minha avó.

"Agora que temos idade suficiente para entrar na rede, não queremos mais", defende Ruby Karp
"Agora que temos idade suficiente para entrar na rede, não queremos mais", defende Ruby Karp

O Facebook era algo único. Era.Isso já virou passado.
Como o Facebook tornou-se uma coisa para os pais e avós (sim,é assim que as crianças e adolescentes enxergam) muitas vezes os amigos postam fotos inadequadas dos amigos colocando-os em encrenca com os pais.

Bullying também é um problema constante que ocorre no Facebook. A mudança do velho Facebook para o modelo Timeline aconteceu muito repentinamente e acredita-se que isso é um fator que mexeu bastante com a popularidade do site. 

Enfim, o que importa é que esse mundo tecnológico anda muito rápido e precisamos ficar atentos aos nossos filhos. Definitivamente vigiar a criançada através deles não é o caminho, nem pelo Facebook, nem por nenhum desses aplicativos. Continuo acreditando cada vez mais no diálogo e ausência desses apetrechos para construir laços fortes. Nenhum aplicativo é melhor do que uma relação baseada na confiança.