20 de agosto de 2013

sem ângulo

Hoje, passando pelo Memorial da América Latina, aproveitei o fato de estar a pé e com tempo livre , coisa rara para mim, e resolvi entrar. Há anos venho querendo visitar o local, mas confesso que nunca houve nada que realmente me puxasse para lá. Minto, há muitos anos atrás cheguei a ir a um concerto ver o maestro israelense Zubin Meta (que coincidentemente se apresentou hoje na cidade). Também não posso contar isso como uma visita ao Memorial, já que o concerto aconteceu na área externa.



O fato é que hoje atravessei os portões. Andei por fora dos prédios que fazem parte do complexo á procura de um ângulo bacana para a foto perfeita. A luz estava incrível. O tal ângulo não aparecia. 
"Será que estou no lado certo?" Cheguei a me perguntar. Foi aí que avistei a icônica mão - símbolo do Memorial. 
É, pelo jeito eu estava no lugar certo. 
Me parece que quem errou foi ele mesmo. Que D'us me perdoe e com todo o respeito do mundo, mas onde estava a sua inspiração quando criaste isso,Niemeyer?



Como de costume, segui até o café, uma tradição que me acompanha pelos museus do mundo. Poderia perfeitamente ter pulado este. Sem charme algum. Uma vista horrorosa. Nem o lindo por-do-sol salvou a foto. 
Broxei, e fui embora....sem sequer ter entrado. 
Posso estar errada, aliás, na torcida para estar errada! Vai depender do que eu encontrar lá dentro numa próxima tentativa. 
Sou brasileira e ainda não desisti...


no final encontrei um ângulo. A maquete! Só assim mesmo...